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Mapa Conceitual
O LIS vem desenvolvendo a construção do mapa conceitual sobre o domínio da informação para a sustentabilidade, seguindo a metodologia de Linguística de Corpus para sistemas de Processamento de Línguas Naturais. O método foi adaptado para a construção de materiais terminológicos, permitindo a visualização do estado da arte sobre a área temática da sustentabilidade e indicando as ênfases dadas ao conceito na atualidade, bem como as lacunas que deverão ser foco de pesquisas ao Laboratório oportunamente.
Amazônia Legal sem Resíduo
O projeto Amazônia Legal sem Resíduo (ALSR) buscou fornecer subsídios teóricos que possibilitaram ações mais orientadas e eficientes para minimizar a geração dos resíduos e para identificar as melhores soluções tecnológicas para a destinação final ambientalmente adequada.
Os nove estados da Amazônia Legal foram diagnosticados quanto aos sistemas municipais de gestão de resíduos sólidos. Foram realizados estudos de Análise de Percepção em 27 cidades e oficinas presenciais em três capitais.
Ao final, o projeto atingiu um maior grau de compreensão sobre a gestão de resíduos sólidos em municípios com características bastante particulares por conta dos desafios amazônicos impostos. Os resultados permitiram identificar os principais gargalos da gestão como a coleta seletiva, equipes reduzidas e falta de infraestrutura e orçamentos dedicados ao problema.
CAFÉSIN – Café, Sustentabilidade e Informação
O projeto Advance SCP-Brasil teve como objetivo contribuir para a adaptação e mitigação setorial em relação às mudanças climáticas, promovendo o desenvolvimento de estruturas de Consumo e Produção Sustentáveis. O projeto promoveu a economia de baixo carbono por meio da sensibilização do setor cafeeiro nacional sobre a rotulagem ambiental tipo I, conhecida como “selo verde” dos produtos.
O projeto apresentou contribuições específicas para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12 da Agenda 2030: padrões de produção e de consumo sustentáveis.
O projeto foi coordenado pelo Programa para o Meio Ambiente (PNUMA) da Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo Ministério da Economia (ME), executado pelo Ibict/MCTI e apoiado pelo Ministério do Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear Alemão.
Publicações produzidas pelo projeto:
Bacia do Alto Paraguai: uma viagem no tempo (livro)
Tendo como foco a Bacia do Alto Paraguai (BAP), o livro trata de diversos aspectos desta importante bacia hidrográfica, responsável por delimitar geograficamente o Pantanal brasileiro.
Nesse contexto, a obra aborda o projeto Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia Informacional para Gestão da Bacia do Alto Paraguai – fruto da parceria entre o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e Instituto Homem Pantaneiro (IHP) – responsável por identificar fragilidades relacionadas à presença humana na BAP, apresentando estudos, avaliação de indicadores e outros subsídios para orientar políticas públicas e ações de proteção ambiental aplicadas à região.
Os resultados envolvem trabalhos técnicos, pesquisas científicas, conhecimentos e saberes oriundos de observações e experiências locais que oferecem ampla visão da realidade da BAP, bem como impactos e riscos associados que tendem a afetar a bacia nos próximos anos.
O livro é disponibilizado gratuitamente neste link
Agricultura Urbana
Mais do que nunca, encontrar meios de atender as necessidades alimentares da população e criar novas oportunidades de renda têm sido um desafio para autoridades em muitos países. As crises que acompanharam a pandemia de Covid-19, incluindo social e econômica, colocaram à prova a resiliência de diversas cidades para lidar com problemas como o aumento de desemprego, a carestia de alimentos e a fome.
Nesse cenário, a Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) deu provas de força para enfrentar tais desafios. Pequenos sistemas de distribuição de alimentos, formados em torno de famílias de agricultores em grandes cidades, têm alcançado dois feitos: de um lado, permitem a manutenção da renda de microprodutores em momentos de retração do mercado; de outro, garantem o acesso a comida saudável para famílias em situação de vulnerabilidade.
Posicionada sob o guarda-chuva da economia verde, a AUP tem se apresentado como boa estratégia para promover Cidades Inteligentes Humanas e Sustentáveis (CHICS). Na esteira desse pensamento, a parceria firmada entre o Ibict e o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania teve a missão de promover, por meio de plataformas digitais desenvolvidas em pesquisas e tecnologias aplicadas, ações de voluntariado público voltadas a atividades de AUP, nas cidades de Brasília (DF), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ).